Tipos de Aparelhos Auditivos
Os aparelhos auditivos podem ser classificados quanto a:
- Apresentação (microcanal, intracanal, intra-auricular, retroauricular e bolso
ou caixa);
- Tipo de circuito (analógico, programável ou digitalmente programável e
totalmente digital);
- Controle de ajustes (por instrumentos manuais ou por computador).
- Nível de amplificação (para perdas: leve, moderada, severa e profunda).
- Recursos externos do usuário (controle de volume, chaves, botões, etc.).
- Recursos de ajustes (trimmers, programas de computador, etc.).
- Recursos avançados (canais, bandas, algoritmos, gerenciamento adaptativo,
etc.).
- Modelo/tamanho da bateria (10, 312, 13 e 675).
Existem, também, as variações (matriz de opções) conforme o modelo de aparelho e as alterações de laboratório. E, além disso, existem modelos de aparelhos para características mais específicas e incomuns.
Estilos de Aparelhos Auditivos
MICROCANAL
(CIC)Atende perdas auditivas de grau leve a moderado.
Resultado prático da microtecnologia. Confeccionado para ficar alojado totalmente dentro do conduto auditivo. É esteticamente mais discreto que os demais modelos de aparelhos auditivos. Às vezes, pode ter algum (minúsculo) controle como o botão de programas. |
RETROAURICULAR
Atende a todos os graus de perda auditiva.
Aparelho posicionado atrás da orelha. Transmite o som amplificado até próximo ao tímpano através de um tubo acoplado ao molde auricular. Normalmente é o mais potente de todos e que apresenta o maior número de recursos. |
INTRACANAL
Normalmente indicado para perdas auditivas de grau leve até moderadamente severa.
Posiciona-se no conduto auditivo; podendo conter um controle de volume e/ou botão de programas. |
ADAPTAÇÃO ABERTA
Melhor para perdas bem acentuadas em altas frequências.
Apresentação mais recente. Grande conforto no uso diário. Boa opção para pessoas com problemas de oclusão e incômodo da própria voz. Posicionado no alto, atrás do ouvido, com dimensões bastante reduzidas. Oliva minúscula, totalmente inserida no canal e tubinho bem discreto. |
INTRA-AURICULAR
Normalmente indicado para perdas severas.
Preenche toda a concha da orelha. É um aparelho mais potente que os anteriores e apresenta o controle de volume manual. |
RECEPTOR NO CANAL (RIE).
São muito discretos e destinam-se às pessoas com perda auditiva leve a severa.
O receptor é usado no canal auditivo e conectado ao aparelho auditivo através de um fio bem fino. O aparelho auditivo fica atrás da orelha. Pode-se adaptar de forma aberta (oliva air ou fechada oliva Power). |
Os aparelhos auditivos constituem-se em sofisticados instrumentos eletrônicos miniaturizados. Eles ajustam o som ambiental e os sons da fala, ou seja, corrigem o volume e algumas características dos diversos tipos de sons e frequências para as necessidades específicas de cada usuário, permitindo que ele ouça melhor.
São considerados seis tipos básicos mas, na realidade, ainda existem alguns tipos mais raros.
O aparelho vibrador com o arco ósseo possui “apetrechos” nas extremidades de um tipo de “tiara”, que usa o princípio da condução óssea — uma forma diferente de transmissão dos sons para o sistema auditivo.
Mais modernamente, surgem variantes de apresentação de aparelhos auditivos intra ou retroauriculares, que são bastante discretos.
Existe também o implante coclear, onde parte do aparelho é implantada na cabeça (atrás da orelha) do paciente através de uma cirurgia hospitalar. O implante teve o seu início no Brasil na década de 90.
Cada tipo de aparelho tem as suas aplicações e cabe ao profissional mostrar todas as alternativas para que o paciente tenha a livre escolha, com o conhecimento das vantagens, riscos e problemas de cada opção.
Se a pessoa não é usuária ou se ainda não sabe se é caso de aparelho auditivo, uma avaliação otorrinolaringológica e alguns exames auditivos podem confirmar a necessidade de um aparelho de amplificação sonora.